Um simples sobrevivente

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Ser poeta não é apenas escrever! É nascer e viver poesias. Poeta e Editor

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Aflitos Corações

Depois das longas madrugas acordado
embusca das pérolas noturnas
das poesias nascidas com o orvalho...
Depois da densa cerração lá  do outro lado
do mar levanta-se o sol trazendo luz
aos aflitos corações.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense


terça-feira, 22 de maio de 2018

O desenlace



Ontem não tinha estrelas
no caminho muito entulho
e espinhos...
Na manhã nuvens cinzentas
cobria o céu...
No cair da tarde veio a saudade
com ela a tempestade...
A noite e a madrugada
certamente terá relâmpagos
raios e trovoadas.
Agora é fechar a janela
deitar e dormir pois não
há mais nada a fazer
o jeito é deixar chover!
Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Fim

Trilhamos para o Fim


Em janeiro, muitos sonhos e duvidas
pairavam sobre nossas cabeças...
Logo após o carnaval, começamos
a produzir as riquezas para o nosso país...
Economia fraca, incertezas na política
aparecendo o escondido...
Tudo vindo a tona...
Hoje pouco mudou a fila do desemprego
continua a crescer, hospitais param de atender...
mendigos nas ruas começam morrer
de frio que assola o sul do meu Brasil.
Trilhamos a passos largos para o fim
de mais um ano, pois se a metade passou
e pouca coisa mudou o que esperar...
Agimos então, pois no prato só um pouco
de feijão, arroz e macarrão.
Mais do meu povo é maior, acredita em mudanças...
Pena que nossas crianças, ainda estão sem a creche
prometida, com a escola rachada pelo tempo
com escoras para não cair...
O sonho continua vivo,
pois temos que sonhar acordados,
em breve tudo isso será um mero passado.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

Alçando vôos


É bom saber que os poemas criam asas
e como pássaros alçam vôos, nas altas montanhas!
Encontram olhos, que os lêem e a sensibilidade
de comentar, repousam suas letras...
até outros olhos se emocionarem!
Voam para os corações aflitos, tristes e melancólicos
mas são: nos coraçãoes apaixonados onde fazem
seus ninhos, iguais aos passarinhos.
19.09.1999

Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

Maquina Retinal


Sol em de outuno
faz o vento varrer 
as secas folhas do chão...
Desnudandos as grandes árvores
mundando a paisagem
trazendo para os olhos da gente
os belos retratos da nossa maquina retinal.

quinta-feira, 8 de março de 2018