Um simples sobrevivente

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Ser poeta não é apenas escrever! É nascer e viver poesias. Poeta e Editor

sábado, 31 de dezembro de 2016

Aos Poetas da Feira


Uma rápida aparição dois ou três poemas
declamados e lá se vai a poeta Regina Bostolin
encarnada em seu personagem.
Quando chega de mais uma missão
poética os embaixadores Jefferson Dieckimann
e Mhario Licon observo entre fotos e poemas
Van Zimerman, Décio Romano, Maria Ernertina Maciel Alzamora e Silvana Mello
com a juventude nos lábios, paro e ouço
as encantadoras de versos Nair de Carvalho
e Laura Monte Serrat vejo também os mestres
dos hay cais Delores Pires e Alvaro Polsset
Encanto com a simples poesia de Luiz Carlos Brizola, Marco Pasquini,
Rita Delamari,Carla Ramos, Luís Ronconi, Amaury Nogueira , Josiliano Mello,
Jorge Paulo Koury, Cida Varela, Luciana do Rocio Mallon e Walmor Zimerman.
a ousadia de Anaira Mafioli, Cristiane Souza, Desirée veloso
Elciana Goerdert, Elieder Corrêa da Silva, Siomara Reis
e Vanessa Moreno . Ouço o entoar vindo do sul na voz de Enio Oliveira,
Isabel Sprenger e Batista de Pilar a doçura e leveza da Lia Finn, Lira algilbert,
Rocio Vaz, Madalena Pizzatto, Ione Perez, Marinez Novaes e Marian Pillizzer.
Passo a apreciar, também a riqueza literária de Luciah Lopes, Adirce Herdérico
Arriete Rangel, Gilka Correia, Igor Soares, Iracema Alvarenga, Rosa Leme
Paro e de repente ouso o repente de Geraldo Magela em mais um Cutacando inspiração...
O grito poético de Paulo de Jesus, Paulo Vallin Igor Silva, Nelinho Santos                                       Rey Seely e Adegmar J. Silva "Candiero"
dos traços a poesia de Di Magalhes das Quadras e trovas de Eliane Gabardo
Da poesia madura nascida aos cinquenta de Marta Beatriz  e do saudoso Chico Valiente Faro.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

Aquífero Guarani

Água um bem de todos nas mãos de uns.

O desmantelamento do Brasil passou do limite
entregar para as multinacionais o bem mais precioso,
o que mantém nossa riqueza a riqueza de uma nação:
a água nossa de cada dia.
A ganância de um grupo pela água
e de outro pelo dinheiro parece brincadeira de mau gosto
mas é assim que tratam das nossas reservas naturais,
com concessões ou venda.
assim vão nos fazendo reféns da chibata do capitalismo.
O que está a venda foi nos dado pelo Pai da Vida e somente
Ele é quem deveria nos tirar o nosso Aquífero Guarani!
Vamos nos mexer ou deixar nossa futura geração padecer
por nos acovardar diante desta falta de respeito com nosso Brasil?

Amaury Nogueira
Escritor e Poeta




sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Ano Novo

Ano Novo


Que as penas do nanquim contorne
os incrédulos corações,
fazendo-os quebrar o gelo
para podermos brindar o sucesso.
Que as letras ao formarem frases
Sejam elas: de amor, dor...
De um grito de liberdade,
que possam infestar de luz
os olhos que as ler
em forma de poesias.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense
30/12/16.

Fenda


Fenda

Abriu-se no tempo uma nova chance
quem sabe um novo sorriso, um aplauso
a que diga que essa chance é para aproveitar
os momentos bons que a vida nos trás...
Ao olhar pelo retrovisor do tempo vemos
que muitos já partiram concluindo seu tempo
porém seguimos adiante mesmo aos trancos
e barrancos...
Agora sei porque ainda estou aqui, não somente
para ver meus netos crescendo mas, para poder
ver o brilhos de seus olhos quando digo que a amo.

Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Eu



Esqueci de você,
ao olhar-me no espelho
vi quem envelheceu...
Claro que não fui eu...
Somente o cara do espelho
pois, eu estou atrás, deste olhar...


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

As últimas Folhas







O vento varre as últimas folhas...
Leva as negras nuvens para além do oceano...
E deixa brilhar as estrelas, até o romper do novo ano.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

O Velhinho

O Velhinho está nos últimos dias...
Mas ainda há tempo de dizer...
que bom, mas, um obstáculo vencido...
Mais uma página escrita no livro do tempo...
Mais uma etapa vencida...
... e nós continuamos juntos rindo, chorando,

 brigando, brincando, batendo 
e apanhando de um sistema cruel que é o capitalismo...
Mas, seguimos firmes em busca de nossos objetivos...
Cada um tentando viver da melhor maneira possível...
As vezes lutando sozinho, outras em grupo poucas juntos!
Vem ai mais um ano e se aprendemos alguma coisa em 2017 

e vemos colocar em prática agora 
e juntos conquistar nossas reenvindicações...


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

sábado, 24 de dezembro de 2016

Descobrimento


Descobrimento

O ano de 2016, descobrimos o lado oculto
Da politica mais baixa que um país democrático deve ter.
Não fiquemos surpresos, por que no fundo de nossa alma brasileira
Sempre dizíamos que todo o político rouba, mais não sabíamos o quanto...
Eis ai a nossa cara de espanto.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

Tristeza

quando a tristeza bate a porta
sem saber de onde vens
pede abrigo que lhe convém
quando abro a porta
e deixo entrar fico
preso em mim até o dia passar...

Amaury Nogueira
Poeta paranaense

Um Feliz Natal

Nasceu em Belém o Rei dos Reis
O Nazareno, Jesus...
Com Ele renasceu a esperança
A justiça e bondade.
O Jovem que se tornou carpinteiro
Construindo e reformando vidas...
Também foi Pescador de homens
Tirando-os do mar da incredulidade
Foi  o Pastor que arrebanhou milhares 
De ovelhas humanas e transformou
Água em vinho, serviu e deu sua vida
Para que nós pudéssemos a continuar
Com o nosso livre arbítrio.

É com essa fé que desejo a todos 
Um Feliz Natal!


Amaury Nogueira

Poeta Paranaense

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Sentimento



Trago a tona o sentimento,
o sangue ferve meu rosto.
O coração vem a boca,
respiro fundo tento disfarçar...
mas é tarde, viu em olhar
as palavras que tentei omitir.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

Milagre


Milagre


O mundo quase para
observa, confraterniza no natal...
Crianças ganham brinquedos
que nunca imaginavam...
Recebem carinho nos orfanatos.
O milagre acontece!
Mas logo o dia amanhece
e terão que aguardar
o próximo natal.

Falta de Amor


No rosto, há uma expressão... Nos lábios, um sorriso... No coração, há aflição! Quando os olhos veem tanta falta de amor, pela humanidade! 


  Amaury Nogueira Poeta Paranaense

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Doi


A dor é mais forte quando
é o estomago que doi de crianças
com os pais desempregados.
A consciência doi quando vemos
toneladas de alimentos sendo queimados
nos barracões da CONAB...
Quando agricultores espalham no asfalto
grande quantidade de hoti-frutos
pela queda de preços.
Doi ver seres humanos amontoados
parecendo ratos nos albergues
a céu abertos nas praças das grandes cidades.
Doi saber que essas e demais dores são causadas
pela ganancia humana ou pelo cargo cobiçado.
É natal e milhares de trabalhadores perdendo
seu único ganha pão o emprego.

Amaury Nogueira
Poeta Paranaense



Retrospectiva Amaury Nogueira

Amaury Nogueira:
Poeta desde 17 de março de 1981, membro da Feira do Poeta de Curitiba, e organizador das Antologias de poesia "Conexão 1" e "Conexão 2". Amaury é editor e detentor do Prêmio Divulgação e Cultura Curitiba de 2016 e Medalha de Honra ao Mérito do Instituto Cervantes Curitiba pela Organização da Antologia Conexão II
Autor das seguintes obras:
1. Faz de conta que é poesia 1990 edições artesanais Esgotadas
2. Do Fundo do Coração 1992 edições artesanais Esgotadas
3. Proibido para Insensíveis 1993 edições atezanais Esgotadas
4. As Nogueirianas edição 1995 artesanal Esgotada
5. Ilha do Mel “Contos” edição 1995 artesanal Esgotada
6. Luzes do Infinito 2015
7. Pescador de sonhos 2016. Organizador e Participante nas Coletâneas Conexão I, 2015 e Conexão II, 2016.


POR FALAR
E por falar em saudade 
onde anda você? 
Com aquele sorriso aberto 
que alegra todos que estão perto… 
E por falar em paixão onde anda você? 
Meu coração já desfaleceu… 
minha voz emudeceu… 
E por falar de amor te encontrei em meu peito 
sonhei em meu leito… 
Ah… 
Agora estou nas nuvens te esperando passar.


05. 1982
Amaury Nogueira 
Poeta Paranaense


Curitiba, 10 de novembro de 2016

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Barco Velho

Barco Velho


Vem descendo o rio o velho barco:
nele há...
As conquistas que pescamos
durante a temporada de doze meses...
Mas ao puxar a rede, nela veio também
as frustrações dos projetos inacabados
e dos que nem saíram da prancheta...
Ainda tem muita coisa a realizar-se...
Sonhos a conquistar e ao ancorar
o velho barco, faremos um novo traçado
para que ao colocar o novo barco
nas águas de novas expectativas
possamos navegar tranquilamente
sem as tormentas que a vida vier a trazer
e com olhares fixos na linha do horizonte
poder no findar de mais uma viagem
estarmos juntos a festejar.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense


Olhos Abertos


Dormi com os olhos abertos
e vi sua linda aura brilhar...
Nem percebi o ponto passar
quando voltei a mim,
tudo queria recomeçar.

Amaury Nogueira
Poeta paranaense

Feliz Natal

Nasceu em Belém o Rei dos Reis
O nazareno, Jesus...
Com Ele renasceu a esperança
A justiça e bondade.
O Jovem que se tornou carpinteiro
Construindo e reformando vidas...
Também foi Pescador de homens
Tirando-os do mar da incredulidade
Foi  o Pastor que arrebanhou milhares 
De ovelhas humanas e transformou
Aguá em vinho, serviu e deu sua vida
Para que nós pudéssemos a continuar
Com o nosso livre arbítrio.
É com essa fé que desejo a todos 
Um Feliz Natal!

Amaury Nogueira


Poeta Paranaense





terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Uma Estrela


A estrela guia meu senso,
guia meus passos...
Eleva minha cabeça
além dos picos e montanhas,
acima do horizonte fazendo
em mim renascer a esperança.
Vejo pessoas repactuando
a vida, fazendo novos planos
acreditando em seus potenciais.
Uma estrela que guiou os reis mago
a mais de dois mil anos, agora guia
os corações que farão toda a diferença
no porvir.

Amaury Nogueira
Poeta paranaense
Do Meu Livro Caminhos de luz



Ironia


Ironia
Além do Distrito Federal, o Paraná e mais 14 estados assinaram um Pacto Federativo para Erradicação do Trabalho Escravo no país, em Brasília, ”diz a Notícia de 13/12 /2016”.                                 Parece que estamos na contra mão, o Governo Federal com a Reforma do Sistema da Previdência leva a maioria dos trabalhadores brasileiros a trabalhar até sua exaustão aos 65 anos e agora 15 Estados mais o Distrito Federal assinam um pacto para por fim ao trabalho escravo. Alguma coisa não esta batendo mas, como o papel aceita tudo, assim está dito. Agora preste atenção até os meios que incentivaram o governo, vendo a reação popular e  o despencar de suas audiências, começam a falar na língua popular. Então não podemos cruzar os braços e fechar os olhos, pois é o futuro de novas gerações que está em jogo junto com a nossa. Não será esse o formato de retiradas de direitos que trara o fim ao trabalho escravo e explorativo no nosso Brasil.



Amaury Nogueira
Poeta Paranaense 

sábado, 17 de dezembro de 2016

Ás Lágrimas



Ás Lágrimas

Ás lágrimas que banham um rosto
Podem ser pelo retorno de um filho,
Pela chegada de um no neto,
Pela conquista de um título.
Lágrimas não são somente lágrimas
É a adrenalina pura de felicidade
Hoje ao lembrar que estou vivo
Uma lágrima rolou em minha face
E logo veio sensação de alegria
Por ter superado os obstáculos,
E ver o nascer de um novo dia.
Hoje aprendi deixar as lágrimas rolar...
E como agradecer...
Por ser mais um sobrevivente
Do planeta terra.


Amaury Nogueira
Poeta Pararaense



quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Políticos ou Nós o Povo

Queria estar escrevendo simplesmente o amor
mas, tem momentos que temos de optar, entre
fechar os olhos e amar como se não houvesse
o amanhã, ou momentos de ficarmos com os olhos
totalmente abertos para não perder
o nosso amanhã...
Acredito que as flores podem vencer os canhões,
mas temos que estar preparados para as escoriações.
Vejo que o futuro é que está em jogo.
Já estou quase a meio século vivendo e vendo
que as manobras de poucos que detêm a influência
em uma nação que pela sua miscigenação
é uma nação calma e tranquila. Mas tudo tem limite!
E vejo que estamos nele, Agora é ver quem pode mais
se nosso políticos ou nós o povo?

Amaury Nogueira
Poeta Paranaense
Dez/2016



terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Senzalas do Capitalismo

Chegou a hora de postarmos
e escolher de que lado estamos.
Vimos que o presidente Temer
se aposentou com seus 54 anos
e não foi com o teto máximo do INSS,
foi com certeza uma aposentadoria bem polpuda
que nós contribuintes ajudamos a pagar.
Temer com sua equipe, abre o caminho ao capitalismo selvagem 
e escraviza a classe trabalhadora fazendo-nos 
voltar antes do ano de 1888, 
o ano da escravidão onde o escravo recebia 
sua alforria para simplesmente morrer
e não causar mal estar ao seus senhores.
Agora em pleno seculo XXI, com toda nossa tecnologia
e conhecimentos científicos...
Querem e vão nos jogar nas senzalas do capitalismo, 
ondeo que mais interessa é o lucro e 
a exploração do homem pelo homem.
Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

Suplica



Suplica

Você aquece minha alma, 
da esperança ao meu coração. 
Você vem do nada e é tudo 
 quando percebo sua presença 
Você desaparece, deixando-me leve com um paina… 
Você e o vento que sopra, a chuva que cai, 
as estrelas que brilham, as ondas do mar… 
Você é o sol que derrete a neve , que aquece o frio 
e deixa as tardes de verão mais belas. 
Você é aquele que me dá forças no meu dia a dia, 
Aquele que me consola na madrugada fria. 
Você enche de paz meu coração. 
Você me dá o perdão. 
Quando estou no chão Você vem, estende sua mão 
e me levanta então! 
Você é a luz que ilumina a escuridão… 
Você nasceu na terra para ser o meu irmão. 
Você deixo tudo para ser um ser humano igual a nós… 
 Você é Jesus que alegra todos os corações.

Amaury Nogueira
Poeta Paranaense



domingo, 11 de dezembro de 2016

Ilha do Mel

Ilha do Mel


Senti o doce sabor
da praia, a brisa do mar
em meu rosto passar
quando chega a noite
o vento canta e encanta
e eu ao lado de fogueira
na Praia de Encantadas.
Balbuciando não chores mais...
lenha, e lenha na fogueira.
Estar ali nos meus dezesseis anos
Sentindo a calmaria do mar...
Olhando a lua cheia chegar
Prateando os navios...
Vendo o farol deixando
A noite virar dia, estava acompanhado
Com minha alegria, alegria
de um jovem.
Descobrindo os encantos de todos
Os cantos, doce amada Ilha do Mel.


Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

Janeiro de 1984.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O Lavrador

O Lavrador


Obrigado ao lavrador que levanta
sempre as três horas da madrugada
Prepara a enxada amola sua foice
e sai para lida seja apanhar o algodão
ou carpir as longas carreira de feijão
Apanhar café com as mãos sem nem
uma proteção...
descobrir as hortaliças antes mesmo
do sol nascer, colher, encaixotar
e vender em feiras livres.
Grande maioria dos nossos lavrador
não aprenderam a ler e escrever
não pela ignorância mas para poder
criar seus filhos e nos alimentar nas
grades cidades.
Quando esta próximo ao seu merecido
descanso homens que nunca pisaram
na densa geada formulam leis para retirar
o misero auxilio que levaria o nosso
lavrador até sua morte.

Amaury Nogueira
Poeta Paranaense

O Trem

Vertem lágrimas do céu em forma de chuva, para purificar os corações selvagens dos animais, que um dia, quer ser Humano! Imunda-se no lamaçal de suas obras, tentando levar vantagens que os colocaram no topo. Mas, sem nenhum escrúpulo vão afundando e junto lavam os inocentes para o precipício, acarretando a depressão social. Assim é o sistema diz: grande parte de uma nação, outras ficam sem chão, e assim nos levam pra total destruição. Para nós!
Dois caminhos, tem um deles é parar; o trem, o outro é deixar os nossos sonhos e se acomodar e ver o trem nos levar... Amaury Nogueira Poeta Paranaense