Renascimento
Ao perder meus poemas,
um espaço vazio ficou
no tempo, foram letras
jogadas ao vento...
meus sentimentos!
Parecia que minha inspiração
nunca mais iria voltar
passaram dias, meses e anos
e a dormência poética
continuava...
Em uma manhã de chuva,
sem o astro rei para aquecer
meu corpo, meus dedos enrijecidos,
meu coração batendo descompassada mente...
poemas brotavam entre as pedras,
minavam como olho d'água,
floresciam como ipês nas praças,
esvaziam canetas, tudo retornou...
Renasce das cinzas como uma fênix
Igual ao pégasus, o poeta está nestas linhas a poetar.
Amaury Nogueira
Poeta Paranaense
07.06.16
L.PS
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